Tem início neste momento a Coletiva desta segunda-feira (06) da 57ª Assembleia Geral da CNBB, com a presença de Dom Raymundo Damasceno (Processo eleitoral) e Dom Odelir (mês missionário extraordinário). Na coletiva de hoje, 06/05, os prelados abordarão os seguintes temas: O processo de votação na 57ª AG, o Sínodo para a Pan-Amazônia e o Mês Missionário Extraordinário.
Coletiva de Imprensa
Dom Damasceno: “Processo eleitoral começou hoje pela manhã. Lembro que não há chapa para os que serão eleitos.Não há chapas de várias tendências.É uma missão. Creio que cada bispo se coloca no espírito de serviço”.
Dom Damasceno: “Não há discriminação de pessoa nenhum em questão de suas opções pastorais, de ideias. Vamos eleger primeiro a presidência e depois os presidentes das comissões pastorais. A novidade deste ano é que teremos dois vice-presidentes”.
Dom Damasceno: “A regra é dois terços de votos para os três primeiros escrutínios. Isso pode ser possível no dia hoje. Vamos aguardar para que possa se anunciar ainda hoje o nome do presidente”.
Dom Damasceno: “Os regionais dão indicação dos bispos que podem ser eleitos. Indicações que ajudam o plenário a tomar a decisão. Importante ressaltar que não temos chapas ideológicas. Fazemos num clima de oração, porque a presidência representa no conferência”.
Dom Odelir: “Mês missionário extraordinário promovido pelo Santo Padre em outubro próximo. Despertar a identidade da Igreja que você vive a missão local, mas a missão nunca se limita no contexto particular, mas é para o mundo inteiro”.
Dom Odelir: “Reavivar a consciência batismal do povo de Deus. Pela primeira vez na história o papa convoca um mês assim para a Igreja do mundo inteiro. Essa será uma experiência que vamos viver em comunhão com a Igreja no mundo inteiro”.
Dom Odelir: “Queria destacar o que o papa Francisco chama de dimensões: 1) experiência do encontro; 2) Testemunho e vivências; 3) Formativa; 4) Cooperação; 5) Celebrativa”.
Dom Hummes:”Sínodo para Amazônia vai abranger a Amazônia também nos outros países. Vai ser celebrado em Roma e acontece dentro do contexto da grande crise econômica e climática do planeta, que o papa Francisco já tinha tratado na Laudato Si”.
Dom Hummes:”A Amazônia é uma parte desse planeta que é fundamental para a saúde desse planeta. Os resultados vão repercutir por todo planeta. O papa pede que busquemos novos caminhos.Não ter medo do novo.Ter essa coragem de encarar as surpresas”.
Dom Hummes:”Trata-se da missão da Igreja na Pan-amazônia. A Igreja está dentro do mundo, e por isso tem uma repercussão na sociedade. A Igreja está a serviço da humanidade. Sabemos que é necessário, porque a Igreja na Amazônia tem tarefas novas e urgentes”.