Dom Moacir Silva nasceu em 16 de julho de 1954, em São José dos Campos. Filho de Brasilino Silva e Maria Augusta Silva, falecidos. Mais velho de cinco irmãos: Antônia, Benedita, José (diácono permanente) e Aparecido. Dois primos também são sacerdotes. Desde os 6 anos, Moacir já acompanhava o avô na Conferência Nossa Senhora D Ajuda, no Bom Retiro, em São José dos Campos. Ao ingressar na escola, aos 9 anos, assumiu os trabalhos vicentinos e passou sua adolescência servindo como confrade. Foi secretário, tesoureiro e segundo vice-presidente do Conselho Particular “Eugênio de Melo”. Aos dezoito anos fundou a Conferência Nossa Senhora Aparecida, uma conferência de jovens sendo seu primeiro presidente. Dentro do Conselho Particular “Eugênio de Melo” atuou na época como representante do Movimento Jovem, hoje “Coordenador da Comissão de Jovens”. As duas Conferências das quais participou existem até hoje.
Família
A família sempre foi ligada a Sociedade de São Vicente de Paulo, sua mãe Dona Maria Augusta, atuou ativamente como consocia por 34 anos. Seus irmãos seguiram seus passos e se dedicam até hoje SSVP.
“Dom Moacir foi grande incentivador da vocação vicentina na paróquia, tratando sempre com carinho e zelo os assuntos da SSVP. Ele motivava os confrades e consocias para fazer a visita ao pobre logo após receber a Eucaristia, pois assim, repletos da graça de Deus poderiam partilhar com ele esta mesma graçaã, relatou sua irmã Antônia Augusta Silva.
Formação
Cursou o ensino fundamental na Escola do Bom Retiro, em São José dos Campos. O ensino médio fez no Seminário Diocesano Santo Antônio, em Taubaté. Fez o Curso Filosófico, entre 1980 e 1982, no Seminário Bom Jesus, em Aparecida e o Curso Teológico, entre 1983 e 1986, no Instituto Teológico Sagrado Coração de Jesus, em Taubaté. Foi ordenado sacerdote em 6 de dezembro de 1986, sendo o sexto padre a ser ordenado na Diocese. Seu lema sacerdotal é “Sacerdote: homem de Deus em meio aos homens”.
Em 1999-2000 fez pós-graduação em Direito Canônico pelo Instituto de Direito Canônico “Pe. Dr. Giuseppe Benito Pegoraro”, de São Paulo, filiado a Pontifícia Universitas Lateranense de Roma; e Mestrado em Direito Canônico pela Lateranense, em 24 de maio de 2002.
Ministério Sacerdotal
De 1986 até 2004, período que exerceu o ministério sacerdotal, antes de ser nomeado bispo, desempenhou as seguintes atividades na diocese de São José dos Campos: Vigário paroquial da Paróquia Catedral de São Dimas (1987-1988), em São José dos Campos.
Pároco da Paróquia Coração de Jesus (1989-1992), em São José dos Campos.
Pároco da Paróquia da Catedral de São Dimas, de 1993 até dezembro de 2004.
Vigário Geral da Diocese de São José dos Campos de 27 de dezembro de 1992 a 1° de outubro de 2003.
Administrador Diocesano da Diocese de São José dos Campos de 1° de Dezembro de 2003 até dezembro de 2004. Juiz do Tribunal Interdiocesano de Aparecida de 1995 até novembro de 2004.
Membro da Equipe de Formação dos Seminaristas da Teologia de 1987 até dezembro de 2004.
Vice-reitor da Residência Teológica Padre Rodolfo de 1999 até dezembro de 2004.
Ainda exerceu outras funções:
– Coordenador Diocesano da Pastoral da Juventude;
– Coordenador Diocesano da Pastoral Familiar;
– Coordenador Diocesano da Pastoral Vocacional;
– Coordenador Diocesano das CEBs;
– Diretor da Escola Diaconal Maria Mãe da Igreja e
– Coordenador do Colégio Diaconal (Diáconos Permanentes).
Brasão Episcopal
As insígnias episcopais são indicadas pelo chapéu prelatício com forro violáceo e três fileiras borlas verdes e pela cruz colocada por detrás do brasão.
Brasao Episcopal Dom Moacir Silva
O escudo, de fundo azul, lembra o campo da ação pastoral do Bispo.
A cruz dourada, que atravessa o escudo de alto a baixo, indica o Mistério Pascal de Cristo e, por isso, recorda a missão santificadora do Bispo, em favor do povo de Deus.
O báculo, partindo da videira, está a indicar que o ministério pastoral do Bispo deve ser consequência do seu “permanecer em Cristo”. “O Bispo é enviado, em nome de Cristo, como pastor para cuidar duma determinada porção do Povo de Deus. Por meio do Evangelho e da Eucaristia, deve fazê-la crescer como realidade de comunhão no Espírito Santo” (Pastores Gregis,43a).
O livro lembra a missão de ensinar. “Se o dever de anunciar o Evangelho é próprio de toda a Igreja e de cada um dos seus filhos, pertence a título especial aos Bispos, que no dia da sagrada Ordenação, pela qual ficam inseridos na sucessão apostólica, assumem como compromisso principal o múnus de pregar o Evangelho, e pregá-lo com do Espírito chamando os homens à fé ou confirmando-os na fé viva” (Pastores Gregis,26b).
O M lembra Maria na vida e na missão do Bispo, pois ele “encontrará na santa Mãe de Deus uma mestra na escuta e cumprimento solícito da Palavra de Deus, no discipulado file ao único Mestre, na firmeza da fé, na esperança jubilosa e na ardente caridade” (Pastores Gregis, 14b).
O lema: “Permanecei em Mim” (Jo 15, 4) expressa minha firme convicção de que só é possível viver e realizar bem o ministério episcopal numa profunda intimidade com Jesus Cristo, o Bom Pastor.