A Igreja, há alguns anos, assumiu a descentralização como caminho para uma ação evangelizadora cada vez mais eficaz. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, nas Diretrizes Gerais apresentadas em 2019 (e vigentes até 2023), incentiva a constituição de “Comunidade de Comunidades” e essas, por sua vez, ainda mais disponíveis à missão.
Não apenas na Rede, mas também nas estruturas diocesanas, é possível notar que os encaminhamentos são fruto do diálogo, da escuta e da colegialidade. Um exemplo dessa realidade (fora a atuação dos Conselhos) é a organização da Diocese de São José do Rio Preto em Regiões Pastorais: as sete representações contam com coordenadores que se firmam como “a extensão do bispo” (definição igualmente valorizada por Dom Antonio Emidio Vilar, sdb).
Dinâmica
Em reunião realizada no dia 24 de maio, foram apresentados os indicativos pastorais para os próximos meses. Não apenas a partilha acerca da Lei Geral de Proteção de Dados, mas também a vivência da fase da escuta do Sínodo dos Bispos 2023 tiveram destaque na pauta.
Logo depois, já no dia 26, os padres da Região Pastoral São Judas Tadeu tiveram contato com os indicativos definidos dias antes. Em encontro na Paróquia Imaculado Coração de Maria, o padre Marcos Vinícius Cavallini partilhou com os demais padres a programação diocesana.
O mesmo aconteceu na Região Sé Catedral, dia 31 de maio: o padre Cleomar Bessa dialogou com os presbíteros daquela área e, para ser fiel aos assuntos, associou a pauta preparada àquela apresentada pelo bispo e pelo coordenador diocesano de pastoral, padre Luiz Caputo, no dia 24.
Os encontros, nos primeiros dias do mês de junho, se multiplicarão nas demais regiões. A partir dessa experiência é possível considerar que a descentralização é, de fato, um mecanismo importante para fazer chegar ao conhecimento do Povo de Deus aquilo que a Igreja projeta para caminhada.
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André Botelho
Jornalista / Assessoria de Imprensa
Diocese de São José do Rio Preto
