Jackson Erpen – Cidade do Vaticano
Nesta segunda-feira, 31 de janeiro, a Igreja festeja São João Bosco, nascido em 16 de agosto de 1815 em uma família de camponeses, em Becchi, uma fração de Castel Nuovo de Asti, e falecido em 31 de janeiro de 1888. Na véspera de sua festa litúrgica, o Papa Francisco dirigiu uma saudação aos salesianos e salesianas, “que tanto bem fazem na Igreja”:
Na véspera da festa de São João Bosco, gostaria de saudar os salesianos e as salesianas, que tanto bem fazem na Igreja. Acompanhei a Missa celebrada no Santuário de Maria Auxiliadora [em Turim] pelo Reitor-Mor Ángel Fernández Artime, rezei com ele por todos. Pensemos neste grande Santo, pai e mestre da juventude. Não se fechou na sacristia, não se fechou nas suas coisas, saiu às ruas para buscar os jovens, com aquela criatividade que o caracterizou. Felicidades a todos os salesianos e salesianos!
“Nem pessimista nem otimista, o salesiano do século XXI é um homem cheio de esperança, porque sabe que o seu centro está no Senhor, capaz de renovar tudo. Só isto nos salvará de viver numa atitude de resignação e sobrevivência defensiva. Só isto tornará fecunda a nossa vida porque tornará possível que o dom recebido continue a ser experimentado e expresso como boa nova para e com os jovens de hoje”, havia escrito o Papa na longa mensagem aos participantes do Capítulo Geral dos Salesianos, realizado em Valdocco, de 16 de fevereiro a 4 de abril de 2020.
Francisco recordou na ocasião, que “um dos “gêneros literários” de Dom Bosco eram os sonhos. Através deles o Senhor abriu caminho na sua existência e na vida de toda a sua Congregação, ampliando a imaginação do possível. Os sonhos, longe de o manter adormecido, ajudaram-no, como aconteceu com São José, a assumir outra consistência e outra medida de vida, que brotam das entranhas da compaixão de Deus. Era possível viver concretamente o Evangelho… Ele teve um sonho e deu-lhe forma no Oratório.”
Dom Bosco foi beatificado por Pio XI em 1929 e canonizado em 1934.