Ação Social Transformadora atua para articular e fortalecer trabalhos na Diocese

A Igreja Particular de São José do Rio Preto rende graças a Deus pelos frutos partilhados em tantas ações sociais realizadas em Paróquias, Comunidades, por Pastorais e Movimentos. Na mesma alegria do servir, a Diocese olha para o futuro a partir de um de seus muitos carismas: o do fazer pelos pequeninos na certeza de estar, neles, contemplando o próprio Cristo (Mt 25, 40).

Apoiado em alicerce sólido, cuja “pedra fundamental” é Jesus, o Grupo de Ação Social Transformadora vai se estruturando para fortalecer as iniciativas que “dão de comer, de beber, que acolhem, que vestem e que visitam” (Mt 25, 35) os mais empobrecidos. O padre Ernesto Pedro de Oliveira Rosa, da Paróquia Nossa Senhora do Brasil, foi destacado para orientar a bonita caminhada que, a partir de levantamento realizado, mostrou o quanto se faz e o quanto se precisa fazer para que ninguém fique à margem da sociedade.

Resultados

Entre o final do ano passado e o início de 2022, a Diocese de São José do Rio Preto realizou o Censo dos Trabalhos Sociais. Por meio de formulário eletrônico, um pequeno questionário foi encaminhado às Comunidades. O objetivo primeiro, àquela altura, foi o de mapear as iniciativas. Os resultados, porém, surpreenderam pelas possibilidades de atuação que trouxeram.

Para citar um exemplo, as diversas ações contam com cerca de 800 voluntários diretamente envolvidos de forma integral (fora outras centenas que oferecem parte do seu tempo às causas). Nesse contexto, a oferta de cursos, treinamentos e ações de motivação se fazem oportunas. Em outra linha, iniciativas com dependentes químicos, visitas hospitalares, atendimento psicológico, estruturação de farmácias comunitárias e acolhida a gestantes podem se fortalecer e até serem ampliadas se atuarem em “rede”. São nessas, e em tantas outras frentes, que o Grupo de Ação Social Transformadora pretende atuar.

Encaminhamentos

Na tarde do dia 4 de fevereiro, na Paróquia Nossa Senhora do Brasil, agentes comunitários se encontraram com o padre Ernesto e com o presidente da Cáritas Diocesana de São José do Rio Preto, padre Natalício Nascimento dos Santos. Em pauta, a formulação de um cronograma para a realização das primeiras ações e a indicação de membros para o grupo de animação.

Uma das propostas futuras a serem efetivadas é a criação de um Cadastro Social Diocesano. A meta é concentrar as informações de todos os beneficiários dos trabalhos sociais da Diocese para, por meio do cruzamento de dados, evitar a duplicidade de atendimento e, ao mesmo tempo, para oportunizar a oferta de outros serviços que aquele assistido se mostre necessitado.  Seria algo como, se em uma paróquia uma família recebe uma cesta de alimentos, em outra ela poderá encaminhar um de seus membros para um atendimento psicológico que a primeira não oferece. A palavra de ordem, nesse projeto, é articular! “Esse trabalho é para fortalecer a Igreja em suas iniciativas”, explicou o padre Ernesto.

Na proposta de atuação estão previstas, também, reuniões nas Regiões Pastorais da Diocese, além de encontros com lideranças de cada segmento. “Vamos trabalhar para que cada Paróquia tenha a sua Pastoral Social”, completou o assessor.

Consideradas tantas realizações, muitas iluminadas pelo Censo Diocesano, é certo que todos (quem ajuda e quem é ajudado, nominados como “benditos do Pai”) “receberão por herança o Reino preparado para cada um desde a fundação do mundo” (Mt 25, 34).

 
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TEXTO / FOTOS
André Botelho
Jornalista/ Comissão
Diocesana de Pastoral