Artimanhas de certos ativistas abortistas

Reproduzimos a seguir um texto publicado pelo Pe. Zezinho em seu perfil no Facebook a respeito de uma das artimanhas de certos ativistas abortistas (daqueles mesmos que dizem usar apenas “argumentos laicos e científicos”): alegar que Nossa Senhora também viveu uma “gravidez indesejada” e “foi consultada por Deus antes de aceitá-la” – como se a “consulta” tivesse ocorrido depois da concepção e como se Deus tivesse perguntado a ela se não gostaria de abortar…

A Anunciação a Maria e seu Sim generoso e confiante não tem relação alguma, nem sequer forçando as interpretações para além do limite do surreal, com a ideologia que sustenta que exterminar um bebê já concebido é um “direito reprodutivo da mulher”.

A tentativa de tergiversar até o Evangelho em busca de “bases” para aquilo que não tem base já fala por si própria sobre o nível “argumentativo” de quem apela para esse recurso.

Ainda assim, a propósito desse episódio da vida de Maria, José e Jesus, eis o texto do Pe. Zezinho, um dos sacerdotes mais queridos do Brasil:

 

Perguntaram-me se Maria, a mãe de Jesus, teve uma gravidez indesejada

Respondo que, pelos costumes da época, ela era uma jovem que sonhava em se casar e ter filhos, como hoje em dia milhões de moças têm o mesmo sonho. É da natureza da mulher.

No caso de Maria, o evangelista diz que Maria ainda não coabitara com José. Não tinham tido um encontro conjugal nem moravam juntos. É o que o evangelista Mateus nos disse. Crê quem consegue. Duvide quem quiser!

Não morando com José e não tendo tido os carinhos próprios de um casal, ficou difícil para Maria e para José aquela gravidez. José não sabia o que fazer porque a amava. Maria não sabia como explicar sua gravidez, porque homem algum aceitava nem aceita esta conversa.

Maria calou-se e José também. Ele a abandonaria e todos iriam contra ele, mas não contra ela. Talvez se casasse por amor a ela e fugisse para assumir toda a culpa. É o que o evangelista dá a entender.

Tem que amar muito para isso! E Maria não poderia mentir. José não teria mentido, já que não tinha que dizer o que sabia. Teria cumprido a lei! Usou da prerrogativa de não denunciar MARIA para ela não ser apedrejada. Até porque ele, ingênuo ou não, ele acreditava na sua noiva. O drama era dos dois.

O resto já sabemos.

FOI UMA GRAVIDEZ NÃO PLANEJADA, MAS ASSUMIDA!

ABORTO? … NEM PENSAR!

NAQUELE TEMPO TAMBÉM HAVIA ABORTOS. MAS NEM JOSÉ NEM MARIA COGITARAM FAZÊ-LO.

O que fariam com o bebê seria algo a se combinar. Mas o bebê nasceria.

CONFIARAM UM NO OUTRO E AMBOS EM DEUS.

É o que Mateus disse. Quem não crê como cristão e raciocina como ateu vai ter outra opinião. Mas isto já é problema deles. E se forem pró-aborto acharão justificativas. Se forem contra o ABORTO, terão outras respostas e outras soluções.

Mas quem ama nunca aceitará matar o feto. Por isso, Maria e José viveram o que viveram. Jesus não foi abortado!

Basta ler Mateus. Duvide se quiser! Creia se puder! Mateus escolheu narrar o fato. Os pró-aborto de hoje escolhem não acreditar. Não se sentem nem tocados nem provocados por esta narrativa. Afinal, não acreditam que Deus é o autor de qualquer feto.

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