DIA DO PADRE: “a configuração a Cristo é para a vida toda”

“Cristo, quero ser instrumento de Tua paz e do Teu infinito amor. Onde houver ódio e rancor, que eu leve a concórdia, que eu leve o amor”. O trecho dessa canção sintetiza, de maneira popular, a missão dos padres. A música serviu, também, para unir em um só coro os presbíteros da Diocese de São José do Rio Preto na manhã de quinta-feira, 4 de agosto; ocasião em que, na cidade de Potirendaba, os “trabalhadores da messe” se colocaram diante do “Senhor da Messe”.

Acolhido pelos fiéis da Paróquia Senhor Bom Jesus e pelo padre Sidney Roberto Martins, o Clero Diocesano participou de Adoração ao Santíssimo dirigida pelo bispo, Dom Antonio Emidio Vilar, sdb. O religioso sublinhou a necessária unidade do Presbitério; favorecendo que todos, em Cristo, sejam um. “Nele nós nos encontramos. Nós somos ovelhas, em primeiro lugar, antes de sermos pastores. Essa configuração a Jesus é para a vida toda”, disse o epíscopo.

Em outra etapa de sua fala, Dom Vilar apontou o testemunho como meio eficaz para que o povo creia. “Nesse dia nos alegramos, muito, pela vocação de cada um. A alegria do Evangelho está produzindo frutos. É a alegria pela obra que o Senhor começou em nós. Que Ele a leve até o fim”, concluiu o bispo.

Diálogo

Ainda durante a celebração pelo Dia do Padre (encontro apoiado na figura de São João Maria Vianney), o coordenador diocesano de pastoral, padre Luiz Caputo, e o vigário geral, padre Edvaldo Calazans, deram início a uma série de consultas acerca da constituição de um Centro Diocesano de Pastoral. Foi sublinhada a necessidade de um espaço que possa comportar as lideranças quando da realização, por exemplo, de assembleias ou eventos de caráter regional.

Testemunho

Conhecido como “Cura d’Ars”, São João Maria Vianney seguiu analfabeto por grande parte da adolescência. Ainda assim (e graças à sua mãe) recitava muitas orações de cor. Manifestada a vocação, superou muitas limitações intelectuais antes de ser ordenado. No exercício do Ministério Presbiteral, tornou-se um grande conselheiro; um confessor dedicado que chegava a ocupar o confessionário por mais de 16 horas diárias. Morreu em 4 de agosto de 1859. Tamanha a importância do seu testemunho, 150 anos após sua morte, em 2009, o então Papa Bento XVI proclamou o “Ano Sacerdotal” para “evocar com ternura e gratidão o dom imenso que são os sacerdotes não só para a Igreja, mas, também, para a própria humanidade”, escreveu o Pontífice à época.

TEXTO | FOTOS
André Botelho
Jornalista / Assessoria de Imprensa
Diocese de São José do Rio Preto

 
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