Diocese: “90 anos de história, fé e vida”

Coração Imaculado da Bem-Aventurada Virgem Maria inicia peregrinação para celebrar aniversário da Diocese

“90 anos de história, fé e vida”. O Povo de Deus, confiado ao pastoreio de dom Tomé Ferreira da Silva, iniciou na noite de sexta-feira, 22 de Junho, na Catedral, a caminhada que alcançará, em 25 de Janeiro de 2019, a celebração pelas nove décadas de criação da Igreja Particular de São José do Rio Preto.

Disposta no Noroeste do Estado de São Paulo, a Diocese nasceu da solicitude do Papa Pio XI que, a pedido de dom José Marcondes Homem de Mello, desmembrou o território de São Carlos dando origem, também, à Diocese de Jaboticabal. No ano seguinte, em 8 de agosto de 1930, dom Lafayette Libânio foi nomeado e assumiu, em 22 de janeiro de 1931, como primeiro bispo das “terras de São José”. Foi dele, então no pontificado de Pio XII, o pedido para que o Coração Imaculado da Bem-Aventurada Virgem Maria fosse declarado como Padroeiro local; graça concedida em 17 de Agosto de 1954.

O resgate dessa história, ao longo dos próximos meses, encontrará espaço nas Comunidades Paroquiais. Todas, a partir de subsídio preparado pela Coordenação Diocesana de Pastoral, viverão a feliz comunhão entre a visita da Imagem do Coração Imaculado e as celebrações no trânsito do Ano Nacional do Laicato. A meta é realizar, em cada Paróquia, a “Semana dos Leigos”. Em resumo, a programação prevê um período que antecede a chegada do Patrono Diocesano (apoiado em 4 encontros preparatórios) e o Tríduo que destacará “Maria discípula e missionária”, a “Família: escola da paz e superação da violência” e a “Espiritualidade do Leigo e da Leiga”.

Para o bispo de São José do Rio Preto, dom Tomé Ferreira da Silva, é importante recordar a história para fazer história. O Epíscopo, em sintonia com o Evangelho, igualmente apontou para a necessária superação da obsessão pela riqueza que torna as pessoas cegas e insensíveis. Nesse contexto, dom Tomé ofereceu, ainda, o exemplo do leigo, mártir do século XVI, Tomás More. “Ele nos estimula para que jamais desistamos da Santidade”, catequizou o bispo.

Desafios
Considerando o 90° aniversário de criação da Diocese, dom Tomé apontou para os 10 anos que separam os fiéis do centenário da Igreja Particular de São José do Rio Preto. Segundo ele, seria louvável que, nessa década, as Paróquias se organizassem para ter uma Capela singular, simples, “para ser casa de oração, casa de irmãos, morada de Deus” em cada bairro. Dom Tomé elencou, ainda, a necessidade de construção do Centro de Pastoral Diocesano (a serviço das Comunidades carentes de espaços para encontros, por exemplo) e a conclusão da igreja Catedral; fazendo a reforma estrutural necessária e a conclusão das obras indispensáveis à sua consagração. “São apenas alguns desafios diante de tantos outros”, concluiu o bispo.

Missão
Acompanhando o Coração Imaculado da Bem-Aventurada Virgem Maria, que seguiu por primeiro para Região Pastoral Senhor Bom Jesus dos Castores, os demais Diocesanos foram, igualmente, enviados. “Ao visitar Isabel, Maria se faz missionária. Visitando as nossas Paróquias ela se faz missionária e nos conclama a ir ao encontro dos seus filhos que por ventura estejam afastados de seu Filho, Jesus Cristo, nosso salvador. (…) É preciso deixar que ela conduza os fiéis de cada Paróquia a uma ação missionária”, concluiu dom Tomé; ao que o povo, unido, rogou ao Coração Imaculado da Bem-Aventurada Virgem Maria: “sede nosso auxílio e proteção”.

 

TEXTO | FOTOS
André Botelho
Santuário São Judas Tadeu

 

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