Hoje, dia 17 de janeiro, é dia de Santo Antão. Ele nasceu no Egito em 251. Com a morte dos pais, herdou a herança e ajudou na formação da irmã caçula. Ao conhecer a Palavra de Deus, decidiu viver a passagem do jovem rico: vendeu todos os bens e passou a seguir Jesus.
Santo Antão quis viver abandonado, sozinho, penitente e orante. O Frei Tarcísio Marchini, da Fraternidade São Francisco de Assis na Divina Providência de Deus, com a sede na cidade de Jaci, explica que apesar de ter escolhido viver no isolamento, o santo homem foi procurado pelo clero e pelos leigos.
“Santo Antão viveu no contexto histórico, final do século III e início do século IV, período em que o Império Romano sofreu decadência. Sempre que um Império está fragilizado, a vida moral entra em crise e dificulta a vivência da fé”, contextualiza o Frei.
Frei Tarcísio ainda explica que apesar do santo de hoje ser uma grande referência dos padres do deserto, ele não foi o primeiro e nem o único.
“Os mosteiros, os monastérios e a vida monástica surgem mais à frente no século VI com São Bento, mas a inspiração vem do modo que Santo Antão viveu”, afirma o franciscano.
TEXTO E ARTE
Maria Clara Barbosa
Interativa Fm