Nasceu na cidade de Brescia na Itália, no dia 04 de junho de 1917, Giusseppe Erminio Riva (nome original, aportuguesado para José) se ordenou presbítero como religioso Pavoniano em 1942, aos 25 anos. Em 1950, com 33 anos veio como missionário para o Brasil. Também teve uma irmã Madre Fernanda Riva que tornou-se religiosa canossiana e foi missionária na Índia, onde faleceu em 1956. Já o padre José Riva passou 19 anos trabalhando em comunidades carentes de Vitória (ES). Depois assumiu o trabalho missionário em Cáceres (MT). No Mato Grosso iniciou quatro paróquias, ajudou a construir 110 casinhas e contraiu três vezes a doença da malária. Em 1983 foi para Anápolis (GO) onde permaneceu por cinco anos. Durante sua estadia em Goiás trabalhou como vice pároco e Prefeito de Disciplina no Seminário Diocesano de Anápolis. Em 1988 muda-se para São José do Rio Preto e até o ano de 2008 trabalhou como Capelão assistindo doentes no Hospital de Base, Santa Casa de Misericórdia, Ielar e outros hospitais, asilos e entidades da diocese, principalmente Potirendaba, Nhandeara e Votuporanga.
Padre Riva quando chegou em Rio Preto não tinha dinheiro para comprar um carro, para não interromper sua atividade missionária comprou uma bicicleta para realizar sua missão. Como morava na Paróquia Santa Terezinha, no Bairro São Deocleciano pedalava até o Hospital de Base que fica no bairro Nova Redentora. O percurso tem cerca de seis quilômetros. Ainda no Hospital de Base, após celebração diária da Eucaristia fazia questão de percorrer os sete andares, entrando nos mais de 600 quartos. Ganhou dos pacientes, médicos e funcionários o apelido de “formiguinha atômica” devido a rapidez e disposição com que realizava as visitas.
Padre Riva possui uma crença no ser humano devido a sua fé inabalável em Deus, dizia sempre que onde há alma há salvação e que o segredo da longevidade é a fé em Deus e a vontade de salvar almas.
Está na Diocese há 33 anos e desde 2007 mora em Jaci, no Hospital Mãe da Divina Providência que está aos cuidados do Frei Francisco. E hoje depois de cuidar de tantos doentes não possui mais condições física para realizar o trabalho missionário de visitas que exerceu durante tanto tempo.
Mas continua testemunhando pela fé, esperança e caridade que bela é a vida com Deus e é bela até a morte.