Nascida em Palermo, em 1130, viveu por alguns anos no corte de Rogério II, rei da Sicília, sendo seu pai Sinibaldo, descendente de Carlos Magno.
Quando tinha quatorze anos, apareceu-lhe a Santíssima Virgem-lhe e aconselhou-a-a deixar o mundo. Rosália foi então viver numa gruta no monte Quisquita durante alguns meses, e depois foi para o cimo do monte Pellegrino onde acabou por escolher este lugar até o fim de sua vida como lugar de retiro, pela áspera solidão que cediam seus penhascos rochosos inclinados sobre o mar azul.
Durante seus últimos dezesseis anos de vida, Rosália levou uma vida de dura penitência sendo alimentada miraculosamente pela Eucaristia. Morreu no ano de 1160, com a idade de 30 anos.
No Século XVII foi encontrado os restos mortais de Santa Rosália, mas os ossos recolhidos em uma gruta escavada entre as rochas não traziam inscrições. O Arcebispo de Palermo, D. Giannetino Doria, constituiu uma comissão de peritos, composta de médicos e teólogos que, em 11 de fevereiro de 1625, pronunciou-se pela autenticidade das relíquias.
Isso reacendeu a devoção popular. Inseriu o nome da santa no Martirológio Romano em 15 de julho e em 4 de setembro.
Em 25 de agosto de 1624, quarenta dias após a descoberta dos ossos, dois pedreiros, enquanto executavam trabalhos junto ao convento dos dominicanos de Santo Estêvão de Quisquina, acharam, numa gruta, uma inscrição latina muito rudimentar que dizia: “Eu, Rosália Sinibaldi , filha das rosas do Senhor, pelo amor do meu Senhor Jesus Cristo, decidi morar nesta gruta de Quisquina. ” Confirmando assim as tradições orais da época.
Santa Rosália, rogai por nós!