Romaria: em Aparecida, Diocesanos são chamados a amar como Maria amou

A Igreja Diocesana de São José do Rio Preto se colocou, com muita esperança e fé, sob o manto de Nossa Senhora Aparecida. No sábado, 3 de setembro, mais de mil e trezentos fiéis, em cerca de 34 ônibus, deixaram o Noroeste Paulista para visitar o Santuário Nacional que fica no Vale do Paraíba.

O bispo diocesano, Dom Antonio Emidio Vilar, sdb, presidiu a Eucaristia no altar central da Basílica. Padres concelebraram o encontro que contou com transmissão pela internet, às 6 da manhã. A Missa foi o “ponto alto” de uma programação que teve início na noite anterior; quando da concentração dos romeiros e da saída dos grupos a partir das sete da noite.

Partilha

Dom Vilar, que já estava em Aparecida por ocasião da 59ª edição da Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, destacou que cada romeiro, ao se colocar a caminho, expressa um pouco da sua história: “é o renovar do coração dos filhos no coração da Mãe. Como em Caná, a água da nossa vida pode se transformar em vinho de fé”, sintetizou o religioso.

Considerando o momento atual, e apoiado na Carta que a CNBB dirigiu ao povo brasileiro, Dom Vilar igualmente suplicou a assistência de Maria em prol de eleições que aconteçam em um ambiente de paz.

Em outro ponto da partilha, o bispo de São José do Rio Preto sublinhou os crescentes índices da fome e do desemprego no Brasil. “Estamos vivendo tempos em que os números nos assustam. Como Igreja, não podemos apenas esperar os poderes constituídos”, disse o epíscopo ao destacar a atuação de grupos, pastorais e movimentos em favor dos mais necessitados. “É preciso escolher amar e não buscar ser amado”, completou.

Fazendo uma menção especial aos diocesanos, Dom Vilar falou do exemplo de Maria (Aquela que ofereceu seu “sim total” a Deus e a seus filhos). “Nesse dia, também renovamos o nosso sim. E em uma caminhada sinodal, ouvimos todos para dar respostas como Igreja”, concluiu o bispo.

Testemunho

A Missa celebrada às 6 da manhã contou, também, com a animação do Coral formado por vozes e instrumentistas da Diocese de São José do Rio Preto. O seminarista Caio Murilo Pirani regeu o grupo. Foi a primeira apresentação dos voluntários no Santuário Nacional de Aparecida. Experiência igualmente vivida por Ricardo Perin, do curso de Teologia, do Seminário Maior Sagrado Coração de Jesus.

Acolhida

Entre as centenas de colaboradores, Airton Grilo fala com orgulho dos 35 anos de serviços gratuitos prestados ao Santuário Nacional. Membro da Acolhida, o voluntário fora chamado para uma partida de futebol e nunca mais se distanciou da maior igreja dedicada a Nossa Senhora em todo o mundo. “Eu sou muito feliz nessa casa”, disse Airton. É possível que ele imagine, mas vale destacar que, também os romeiros da Diocese de São José do Rio Preto, são muito felizes na Casa da Mãe Aparecida.

TEXTO
André Botelho
Jornalista / Assessoria de Imprensa
Diocese de São José do Rio Preto

FOTOS
Hugo Vianna
Robson de Oliveira Cardoso
André Botelho
Serviço Fotográfico Diocesano

 

 
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