57ª AG – 2019

Brasil tem 171 bispos eméritos. Na CNBB, há comissão voltada para acompanhamento destes membros do episcopado

A Comissão Episcopal para os Bispos Eméritos da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) teve um momento de partilha na manhã desta sexta-feira, 3, durante a 57ª Assembleia Geral da CNBB, que ocorre até o dia 10, em Aparecida (SP). Atualmente, a Igreja no Brasil conta com 171 bispos eméritos, dos quais 87 participam da assembleia deste ano.

De acordo com o Código de Direito Canônico (CDC), recebe o nome de “emérito” aquele bispo que “perder o ofício por limite de idade ou por renúncia aceite”. A Igreja estabelece a idade de 75 anos para a apresentação do pedido de renúncia ao papa.

Atendendo ao que é estabelecido no CDC, de que a Conferência episcopal “deve procurar que se proveja à conveniente e digna sustentação do Bispo que renuncia, tendo em consideração a obrigação primária a que está sujeita a própria diocese que serviu”, é que está estruturada a Comissão Episcopal para os Bispos Eméritos da CNBB, um grupo que tem um caráter especial, diferente das Comissões Episcopais Pastorais da entidade.

Assim como destacado na missa da manhã desta sexta-feira, os bispos eméritos, mesmo afastados de suas funções de governo nas dioceses, continuam a participar de atividades pastorais e colaborando com a missão evangelizadora da Igreja.

Os bispos eméritos correspondem atualmente a 35% do episcopado. Para o presidente da Comissão, dom Luiz Soares Vieira, arcebispo emérito de Manaus (AM) e ex-vice-presidente da CNBB, este contexto sugere maior atenção no acompanhamento de como os bispos estão vivendo, tanto com apoio econômico, quanto espiritual.

Desde 2016 a Comissão tem fortalecido o acompanhamento dos bispos, realizado encontros e implantado ferramentas de comunicação entre os pastores que já deixaram o governo diocesano. O boletim Marcas do Caminho é um instrumento de comunicação e divulgação de testemunhos que é oferecido aos bispos eméritos.

Fonte: CNBB

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