No último domingo do ano litúrgico, dia 26/11, data em que se comemora a Festa de Cristo Rei, a Igreja no Brasil dá abertura em todo território nacional ao Ano Nacional do Laicato, que se estende até 25 de novembro do próximo ano.
O arcebispo de Brasília e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cardeal Sergio da Rocha, saúda a realização deste ano como uma oportunidade de valorizar ainda mais a presença e a missão dos cristãos leigos e leigas na Igreja e na Sociedade. “Nós temos a alegria de começar no Brasil o Ano do Laicato, aprovado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, contando de modo especial com a Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato”, disse.
De acordo com o cardeal, toda Igreja no Brasil é convidada a vivenciar intensamente o Ano do Laicato por meio de orações, celebrações e reflexões mas sobretudo incentivando e apoiando uma participação sempre maior dos cristãos leigos e leigas na vida da Igreja e da sociedade para que sejam de fato sal da terra e luz do mundo numa Igreja em saída.
Mística e tema – O tema escolhido para animar a mística do Ano do Laicato foi: “Cristãos leigos e leigas, sujeitos na ‘Igreja em saída’, a serviço do Reino” e o lema: “Sal da Terra e Luz do Mundo”, Mt 5,13-14. Segundo o bispo de Caçador (SC), dom Severino Clasen, presidente da Comissão Episcopal Especial para o Ano do Laicato, a mística do apaixonamento e seguimento a Jesus Cristo é a tônica a ser trabalhada em todas as comunidades e dioceses do país o que leva o cristão leigo a tornar-se, de fato, um missionário na família e no trabalho e onde estiver vivendo.
A festa de Cristo Rei foi criada pelo papa Pio XI em 1925. O pontífice instituiu que fosse celebrada no último domingo de outubro. Na reforma litúrgica passou ao último domingo do ano litúrgico como ponto de chegada de todo o mistério celebrado, para dar a entender que Ele é o fim para o qual se dirigem todas as coisas.
“Que Deus abençoe a todos que já estão se empenhados na realização deste Ano do Laicato. Que ele possa produzir muitos frutos pela participação de tanta gente e, acima de tudo, pela graça de Deus”, rogou dom Sergio.