Dom Pedro Stringhini: a partilha eclesial e financeira em projetos na Amazônia e na África
Dom Pedro Luiz Stringhini, bispo diocesano de Mogi das Cruzes/SP, é reeleito presidente do Regional Sul 1 da CNBB para o quadriênio 2019-2023, num desafio para reforçar o trabalho missionário que acontece há 25 anos na Amazônia, e há 2 anos na África. A eleição reuniu os bispos do Estado de São Paulo em assembleia há três dias em Itaici, Indaiatuba/SP.
Andressa Collet – Cidade do Vaticano
Os bispos paulistas estão reunidos em Itaici, Indaiatuba/SP, para a 82ª Assembleia Regional dos Bispos do Regional Sul 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que compreende as dioceses do Estado de São Paulo. O encontro termina nesta quinta-feira (13) no Centro de Espiritualidade Inaciana com a participação de 51 bispos de 36 dioceses e das 6 Regiões Episcopais da Arquidiocese de São Paulo.
Na pauta da Assembleia, a revisão do regulamento da entidade; os relatórios das Comissões Episcopais e da presidência; como também as eleições para o próximo quadriênio (2019-2023). Na tarde desta quarta-feira (12), Dom Pedro Luiz Stringhini, bispo de Mogi das Cruzes/SP, foi reeleito presidente e, como vice, o bispo de Guarulhos, Dom Edmilson Amador Caetano.
Missão na Amazônia e na África
A vigência do trabalho da nova equipe eleita coincide com a aplicação das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE), aprovadas pela Assembleia Geral dos Bispos da CNBB, de maio deste ano. De fato, esse é o tema central do encontro que foi apresentado pelo bispo de Jales/SP, Dom José Reginaldo Andrietta, ao afirmar que “as diretrizes devem ser transformadas em projetos pastorais a fim de inspirar a formação, o planejamento e as atividades práticas”.
O cardeal Cláudio Hummes, presidente da Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repam) e presente no encontro, explicou que as atividades missionárias buscam fazer a transição de uma pastoral de visita para um trabalho de permanência nas comunidades de periferia, bem como pede o Papa Francisco. Durante a Assembleia também foi apresentado o trabalho de preparação para o Sínodo Pan-Amazônico de outubro deste ano no Vaticano, e as atividades missionárias do Regional Sul 1 no Amazonas e em Moçambique, como enaltecido pelo novo presidente:
“ Queremos continuar nos esforçando com esses projetos missionários na Amazônia, já há 25 anos, e na África, apenas iniciando, há 2 anos. A Igreja existe para dar esse testemunho no mundo, para ser sinal do reino de Deus e do Evangelho. Quanto mais nós vivermos essa unidade, esse espírito de cooperação, de partilha eclesial e também dos recursos financeiros, tudo isso serve como testemunho do esforço que o Regional Sul 1 está tentando dar. ”
Fonte: Vatican News