Assessores de Grupos, Pastorais e Movimentos em “espírito sinodal”. Na manhã de quarta-feira, 2 de fevereiro, o coordenador diocesano de pastoral, padre Luiz Caputo, apresentou sua proposta para a caminhada da Igreja Particular disposta no Noroeste Paulista. Os pilares da Ação Evangelizadora foram elencados como base para os trabalhos que se pretende realizar em comunhão, contando com a participação de todos na presente missão.
Metas Pastorais
A descentralização, na proposta apresentada, é um dos aspectos importantes. Espiritualidade, formação e troca de experiências serão o “fio condutor” dos encontros a serem distribuídos ao longo do ano. As reuniões do Conselho Diocesano de Pastoral e dos Coordenadores de Regiões também estão previstas (e igualmente estarão apoiadas no “tripé” apontado como “norte” para a elaboração das pautas futuras).
“Todos à escuta do Espírito Santo”
O Sínodo dos Bispos, proposto pelo Papa Francisco, é o momento da Igreja. Sua vivência estará “enraizada” em todas as atividades diocesanas. “O Sínodo é um instrumento poderoso de conversão. Eu vejo com muita esperança todas as mudanças que nós estamos vivendo. A reestruturação nas coordenações é importante, mas não basta: nós precisamos animar o nosso povo”, disse o pároco da Paróquia Santa Edwiges, padre Marcos Cavallini, ao comentar as nomeações de assessores (cujos documentos foram entregues pelo padre Caputo). “É necessário deixar que o Espírito Santo fale à Igreja. Nós não somos os principais: estamos incluídos no Povo de Deus. O Sínodo é essa dinâmica do Espírito em nossas comunidades”, completou o padre Luciano Lídio da Silva, da Paróquia Imaculada Conceição de Nossa Senhora.
Exigências
“Temos que ler os documentos, estudar, fazer grupos (…) se não ficamos só na superfície”, alertou o padre Leonel Brabo, reitor do Seminário Maior e vigário paroquial da Paróquia Nossa Senhora do Sagrado Coração. O presbítero orientou sua fala a partir das indicações para plena vivência da fase diocesana. “O Sínodo nos ensina duas atitudes: o escutar e ser escutados. Precisamos aprender a ouvir”, completou o reitor do Santuário dedicado ao Senhor Bom Jesus dos Castores, Padre Diego Lopes.
Ainda que as exigências sejam muitas, os padres, diáconos e religiosa sublinharam o desejo de promover as mudanças necessárias à luz das propostas da nova coordenação de pastoral. “Nós temos que ter muita esperança. Para ter esperança é preciso curar feridas e animar o povo”, disse o padre Cavallini. “Que possamos fazer essa experiência bonita”, partilhou a secretária diocesana de pastoral, irmã Rosangela Fontoura.
Histórico
Ao indicar o padre Luiz Caputo para a coordenação de pastoral, o arcebispo de Ribeirão Preto e administrador apostólico de São José do Rio Preto, dom Moacir Silva, sugeriu a constituição de um Secretariado de Pastoral. O grupo, em fase de confirmação, atuará com base nos pilares da Ação Evangelizadora proposta pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. “É uma alegria quando a gente vê que estamos conseguindo dar passos”, sintetizou o vigário geral da Diocese, Padre Edvaldo Calazans.
Partilha
Ainda durante o encontro, os padres presentes ofereceram sugestões para a Coordenação de Pastoral: a atuação nos hospitais e presídios, realização de reuniões com coordenadores de grupos, pastorais e movimentos das paróquias de cada Região Pastoral e um trabalho motivacional a ser realizado juntos aos padres foram algumas das propostas. “Quero estar junto. Amo a Diocese. Nada vamos conseguir se estivermos desunidos; por isso digo a vocês: não vou desanimar. Vou fazer a minha parte não para uniformizar, mas para unir”, partilhou o padre Caputo.
No próximo dia 26 de março, já contando com a presença do bispo escolhido para São José do Rio Preto, dom Vilar, o Conselho Diocesano de Pastoral se reunirá para a troca de experiências e para acolher os indicativos do novo pastor. “Confesso que fico feliz com o ânimo de cada um”, concluiu o padre Luiz Caputo.
TEXTO / FOTOS
EDIÇÃO DE VÍDEO
André Botelho
Jornalista / Secretariado
Diocesano de Pastoral