Beatificação de Afonsa Maria Eppinger

A nova Beeta é fundadora das Irmãs do Santíssimo Salvador, cujo carisma é responder às aspirações das pessoas de viver sua dignidade, na paz e na felicidade.

Cidade do Vaticano

O Prefeito da Congregação das Causas dos Santos, Cardeal Angelo Becciu, presidiu, na tarde deste domingo (09/9), na Catedral de Estrasburgo, na França, ao rito de Beatificação de Afonsa Maria Eppinger, fundadora das Irmãs do Santíssimo Salvador.

Elisabeth – como era precedentemente chamada – nasceu em 9 de setembro de 1814, em Niederbronn Les Bains, norte da Alsácia, na França. Era a primeira de onze filhos de uma família de camponeses. A menina cresceu em condições de vida simples no âmbito familiar, paroquial e urbano.

 

Uma vida de profunda espiritualidade

Durante a sua juventude foi acometida por diversas doenças. No entanto, Elisabeth levou uma vida de profunda espiritualidade.

Suas experiências de vida levou a jovem a ser muito conhecida entre as pessoas, entre as quais o Padre Jean David Reichard, pároco da sua cidadezinha natal, que, em 1823, foi testemunha ocular das suas vicissitudes; Dom André Raess, Bispo de Estrasburgo (1842 a 1887), interessou-se, pessoalmente, do seu caminho espiritual, tanto que foi visitar a jovem em sua cidadezinha, e ficou persuadido de que ela tinha desígnios especiais divinos, pois era atraída pela contemplação da Vida e Paixão de Jesus.

 

Desejo de consagrar-se a Deus

Elisabeth Eppinger sentiu o desejo de consagrar-se a Deus para ajudar as pessoas nas suas necessidades físicas e morais. Durante 1848, foi-lhe dada a graça de compreender que devia fundar um Instituto religioso, com a ajuda do seu Pároco, de profunda fé. De fato, ele se mobilizou para que este projeto de amor fosse aprovado pelo Bispo.

Por isso, Elisabeth Eppinger continuou sua obra de fazer conhecer o amor de Deus, em um contexto de confusão social e política do século XIX. Assim, comprometeu-se para responder às aspirações profundas das pessoas de viver sua dignidade, na paz e na felicidade. A sua obra deu origem a uma primeira comunidade religiosa, que teve início em 28 de agosto de 1849, com várias jovens da sua cidade natal.

 

Obra missionária e caritativa

As primeiras atividades da nova família religiosa foram de cunho missionário. No entanto, as Irmãs cuidavam dos pobres e doentes a domicilio, das crianças abandonadas e dos necessitados. A partir de então, Elisabeth Eppinger passou a ser chamada Madre Afonsa Maria e foi a primeira Superiora Geral.

Mais tarde a Congregação das “Filhas do Divino Redentor” ficou conhecida como “Irmãs do Santíssimo Salvador”, reconhecida pela Igreja em 1866. Madre Afonsa Maria faleceu em Niederbronn no dia 31 de julho de 1867.

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