“Presbíteros: renovar a novidade”. Esse é o tema de formação que acontece na Diocese de São José do Rio Preto e que, nessa terça-feira, 22 de agosto, reúne padres da sub-região Ribeirão Preto 2; da qual fazem parte, também, as Dioceses de Jales, Votuporanga, Catanduva e Barretos.
A iniciativa, profundamente marcada pelo incentivo à fraternidade presbiteral, foi aberta com oração nas dependências do Santuário São Judas Tadeu. O reitor local e coordenador de pastoral da Igreja Particular anfitriã, Pe. Luiz Caputo, apresentou um panorama das atividades realizadas na Comunidade e na Obra Social anexa (que acolhe 400 crianças e adolescentes, além de profissionalizar cerca de 130 jovens e adultos em diversas áreas).
Partilha
Do clero da Diocese de São João da Boa Vista, o Pe. Luis Fernando da Silva orienta as reflexões. Em três sessões distribuídas ao longo da programação, o presbítero sublinhou que os padres são herdeiros de um contexto. Em sua exposição inicial, o assessor também recordou São Paulo VI que, em seu pontificado, reiterava que a “Igreja Católica é conhecedora da humanidade”.
Em outra etapa, igualmente foi destacado o entendimento do exercício do Ministério em uma realidade cultural variada. “Somos Presbíteros no contexto do encontro de todas as culturas. Dialogar não nos faz perder a identidade. Por nossas mãos ungidas passa a comunhão da Igreja”, disse o Pe. Luis Fernando.
Referência
A Carta Encíclica Populorum Progressio, de São Paulo VI, foi publicada em março de 1967. O texto apresenta o “desenvolvimento dos povos” como meta. Abordando temas como destino universal dos bens e a industrialização, o Pontífice sublinhou que “o desenvolvimento não se reduz a um simples crescimento econômico. Para ser autêntico, deve ser integral, quer dizer, promover todos os homens e o homem todo, como justa e vincadamente sublinhou um eminente especialista: não aceitamos que o econômico se separe do humano; nem o desenvolvimento, das civilizações em que ele se incluiu. O que conta para nós, é o homem, cada homem, cada grupo de homens, até se chegar à humanidade inteira”. Atual, essa realidade, além de colocar a Igreja como “perita em humanidade”, aponta para os desafios inerentes ao exercício do Ministério Presbiteral nos dias de hoje.
Compromisso
Na sub-região Ribeirão Preto 2, o bispo de Catanduva, Dom Valdir Mamede, é o articulador das ações voltadas à fraternidade presbiteral. Outras atividades, recordou o epíscopo, já foram realizadas para favorecer o diálogo, a formação e a confraternização dos padres são iniciativas que fazem parte dos programas locais e comuns das Dioceses do Noroeste Paulista.
Gesto concreto
Ainda considerando o cuidado dedicado aos padres, foi inaugurada em São José do Rio Preto, dia 2 de agosto, a Casa de Acolhimento Presbiteral Santo Cura D’Ars. O espaço, sob a coordenação do Pe. José Eduardo Andreazi Vitoreti, está à disposição do Clero Diocesano em suas mais variadas necessidades; seja no avançar da idade ou na atenção quando de alguma enfermidade.
O encontro de padres da sub-região Ribeirão Preto 2 reuniu cerca de 110 presbíteros. Além dos bispos de São José do Rio Preto e de Catanduva, Dom Moacir Aparecido de Freitas, de Votuporanga, e Dom Milton Kenan Júnior, de Barretos, acompanharam as exposições. O RP 2 conta com a presidência de Dom Antonio Emidio Vilar, sdb.
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André Botelho
Assessoria de Imprensa
Diocese de São José do Rio Preto