Comunhão, crescimento pessoal, conversão pessoal e pastoral e animação para o trabalho com a juventude. Esses são os frutos da 3ª Missão Jovem na Amazônia, de acordo com o bispo de Imperatriz (MA) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Vilsom Basso. A semana missionária aconteceu de 1º a 9 de dezembro, na diocese de Caxias (MA).
Foram 35 jovens de diferentes regionais da CNBB e outros 70, entre diocesanos de Caxias e de outras Igrejas particulares do Maranhão. A dinâmica da Missão Jovem conta com momentos de formação, espiritualidade e o trabalho missionário em si, nas diversas realidades, como presídios, centros de recuperação, periferias e áreas rurais.
“Os frutos são em primeiro lugar de comunhão, são diferentes regiões, diferentes expressões juvenis (a PJ, os movimentos, as novas comunidades, congregações religiosas) e formam uma família só a serviço da missão”, afirma dom Vilsom.
O bispo ainda aponta os testemunhos de crescimento e conversão pessoal: “um abrir os olhos, conhecer que há as diferentes realidades em nosso pais, em nossa Igreja. Então há uma mudança nas pessoas que são visitadas, nas realidades que são visitadas”. Além das pessoas e famílias que sentem a mudança com a presença juvenil, dom Vilsom ressalta a conversão pastoral de quem participa e de quem recebe.
Pois há “um acreditar na força evangelizadora da juventude, na força criativa, na força criadora dos jovens, força de mudança nesta parcela desta Igreja jovem, em saída, que vai às periferias físicas e existenciais e ali, como sal e luz, fermento na massa, levam a mensagem transformadora do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo”. Para a Comissão Episcopal e todos os que trabalham com a evangelização da juventude, os frutos são de animação, “sem medo de caminhar”, de acordo com dom Vilsom.
Alma missionária – No site dos Jovens Conectados, uma publicação relaciona as visitas realizadas pelos participantes da missão com a música Alma Missionária, de Ziza Fernandes, o hino adotado pelos jovens em muitos momentos. Cada estrofe, no texto, está ligada às visitas e encontros no lar de idosos da Divina Providência, no Hospital de Referência, na unidade prisional de ressocialização de Caxias, na Fazenda da Esperança e nas escolas da região.
Em média, dois jovens que são convocados por regional da CNBB. Eles “compartilham a conversão experimentada e isso vai gerando frutos que não conseguimos dimensionar”, segundo dom Vilsom. “Avaliamos essa missão jovem na Amazônia como um dom de deus, um tempo de graça, um kairós, nos animamos a crescer nessa dimensão missionária om a juventude de nosso país”.
A iniciativa – A Missão Jovem na Amazônia é um projeto da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB que nasceu inspirado nos gestos e palavras do papa Francisco na JMJ 2013, na cidade do Rio de Janeiro (RJ). “A partir daí aconteceu a primeira no Amazonas, em diferentes realidades. A segunda foi em Plamas (TO), já com o apoio direto da própria CNBB, do secretário-geral, dom Leonardo Steiner, da Comissão Missionária com as Pontifícias Obras, então passou a se abraçado por esse conjunto missionário da nossa Igreja”, conta dom Vilsom.
Marca do Projeto IDE
Projeto Ide – No encerramento da missão, foi divulgado o “ide”, veja logo marca acima, novo projeto de evangelização juvenil da Comissão para a Juventude da CNBB. Foram distribuídos folders para todas as dioceses do Brasil pelos correios e por meio dos participantes da missão. O projeto foi definido durante o 2º Encontro de Revitalização da Pastoral Juvenil, realizado em setembro, em Brasília (DF).