Cipriano nasceu por volta de 210. Uma das grandes figuras do século III, Cipriano pertencia a uma família rica de Cartago, capital romana na África do Norte. Quando pagão, era um ótimo advogado e mestre de retórica, até que provocado pela constância e serenidade dos cristãos cristãos, se converteu entre 35 e 40 anos de idade.
Deixando de lado toda a sua riqueza, distribui seus bens com os mais necessários. Por causa de sua conversão radical, muitos conhecidos espantados já que era bem popular. Com pouco tempo, foi ordenado sacerdote e depois sagrado Bispo num período difícil da Igreja africana.
Ocorreram perseguições contra os cristãos: a de Décio e Valeriano nos anos 249 a 258. Essas perseguições marcaram o começo e o fim de seu episcopado, além de uma terrível peste que assolou o norte da África, semeando mortes. Problemas doutrinários, por outro lado, agitavam a Igreja regional.
Diante da perseguição do imperador Décio em 249, Cipriano escolhido esconder-se para continuar prestando serviços à Igreja. No ano 258, o santo bispo foi denunciado, preso e processado. Existem as atas do seu processo de martírio que relatam suas últimas palavras do sabre da sua sentença à morte: “Graças a Deus!”.
Um grande número de fiéis e sacerdotes esmoreceram diante das torturas e renunciaram à fé cristã, ficando conhecidos como “cristãos lapsos”.
Em Roma, no ano 251, Cornélio tinha sido eleito Papa com o apoio dos bispos liderados por Cipriano, que considerava muito a conduta de seu colega bispo, com o qual trocava correspondências.
Por causa dos êxitos obtido com sua pregação, em 258, foi denunciado e sentenciado à morte por decapitação. Existem atas do seu processo de martírio que relatam suas últimas palavras do sabre da sua sentença à morte: “Graças a Deus!”.
São Cipriano foi declarado pela Igreja Padroeiro da África do Norte e da Argélia. Sua festa litúrgica é marcada para o dia 16 de setembro, quando se comemora também a festa do santo papai Cornélio, seu companheiro de fé.
São Cipriano, rogai por nós!