Sínodo: fase da escuta tem início nas Paróquias. Subsídios já estão disponíveis

Entre os meses de maio e junho serão realizados os encontros da fase diocesana do Sínodo dos Bispos 2023. O subsídio que guiará essa etapa já está disponível na Cúria e pode ser retirado com a irmã Rosângela Fontoura.

No último dia 27 de abril, em ambiente virtual, foi realizada a apresentação do material (que também está disponível, em versão digital, na sequência). “As pessoas tem o direito de falar. Elas têm que ser ouvidas. É o tempo da escuta”, explicou a religiosa. “O importante é favorecer que todos falem”, completou o vigário geral da Diocese, padre Edvaldo Calazans.

Para que a fase da escuta seja bem vivida, foi estabelecida uma metodologia própria à luz das orientações que constam de diversos documentos. Os principais indicativos seguem na sequência:

Como devem ser os encontros?

Que eles favoreçam a participação de todos que queiram colaborar e que sejam orantes. Não é uma pesquisa ou o simples preencher de um relatório. É tempo da graça: é a ocasião para que todos se coloquem à escuta do Espírito Santo.

É importante ter ciência, também, que os encontros não são para o “concordo” ou “não concordo”. Todos devem aprender a escutar e a acolher o que o outro está falando, sem julgamentos.

É preciso informar o número de participantes nos encontros?

Sim. As Paróquias devem indicar quantas pessoas participaram dos encontros.

Todos os encontros serão realizados da mesma maneira?

Não. O primeiro, por exemplo, é uma celebração comunitária com todos que queiram participar do processo. Essa Celebração deve ser bem preparada, contando com vários símbolos. Seria bom que, ao final, se realizasse uma pequena confraternização (as pessoas estão se reencontrando agora. Elas tem o desejo de, igualmente, partilhar a vida).

O que mais deve ser organizado?

Além do ambiente para os encontros, os participantes devem ser motivados. Seria bom que, em cada equipe, alguém assumisse esse papel. O ideal é que do total de pessoas, sejam formados pequenos grupos com 12 ou 15 membros. Dessa forma, fica mais fácil ouvir cada um e as opiniões sobre determinado tema.

Vale a pena destacar, com antecedência, um coordenador para o grupo e uma pessoa para fazer as anotações. Essa pessoa deve estar atenta e captar o sentido das partilhas. Tudo deve ser registrado para a elaboração da síntese paroquial.

Como a síntese paroquial deve ser entregue?

Os grupos deverão entregar a síntese de cada tema. Lideranças da Paróquia deverão se reunir, fazer a leitura atenta das colaborações dos grupos e, a partir delas, elaborar a síntese paroquial. Essa síntese não deverá ultrapassar a frente de uma folha sulfite (tamanho A4) para cada tema.

Encontros

Eles devem ser realizados entre os meses de maio e junho; lembrando que no dia 15 de junho as Comunidades deverão entregar a síntese paroquial para a Diocese (usando o e-mail secretaria.pastoral@bispado.org.br ).

Todas as perguntas do subsídio devem ser respondidas?

Não. Ao manusear o material, você encontrará vários temas (algumas vezes dois ou três por encontro). Esses temas contam com diversas perguntas, mas elas servem para orientar o diálogo; evitando que se desvie da proposta daquele encontro. Enquanto a conversa vai acontecendo, os secretários vão anotando pontos de destaque das falas. Lembre-se: não vamos nos reunir para preencher formulários. A meta é a escuta, o diálogo.

Quantos temas serão discutidos?

Ao todo serão tratados 10 temas. Teremos, também, uma pergunta fundamental a ser debatida. Dessa forma, cada grupo entregará 11 folhas (uma por tema e outra da pergunta fundamental). Da mesma maneira a Paróquia: ao fazer a síntese de todos os seus grupos, deverá encaminha à Diocese 11 folhas (uma por tema e outra da pergunta fundamental). “Que a gente se coloque como instrumentos nas mãos de Deus”, finalizou a Irmã Rosangela Fontoura.

 

SUBSÍDIO FASE DIOCESANA
Processo Sinodal 

 

TEXTO | FOTO
André Botelho
Jornalista / Assessoria de Comunicação
Diocese de São José do Rio Preto