Uma Diocese que caminha rumo ao seu centenário tem muitas conquistas a celebrar. Apenas para sublinhar um aspecto, em 94 anos foram seis bispos. O atual, Dom Antônio Emidio Vilar, sdb, projeta a Igreja Particular de São José do Rio Preto para que, com “o coração ardente”, coloque os pés a caminho. Bem maior, quando de sua criação em 25 de janeiro de 1929, o surgimento das Dioceses de Catanduva e Votuporanga a partir de seu território, também pode ser apontado como fruto da missão. “Depois da memória nós sempre damos nossa ação de graças, por tantas maravilhas que Deus realiza nas pessoas e nas Comunidades”, sintetizou Dom Vilar.
De fato, um olhar lançado sobre a atualidade (repleta de exigências) encontra novos rumos no Sínodo que une o mundo e no Ano Vocacional que se vive como graça e missão. “Todas essas realidades se inspiram, muito bem, na palavra de Deus”, explicou o Epíscopo.
À luz da fé
“Aqueles que creem podem levar Cristo àqueles que não creem”. A certeza partilhada por Dom Vilar se apoia no testemunho de São Paulo que anunciou e que testemunhou Jesus. “E por Ele deu a vida para levar às pessoas o Ressuscitado”, completou o bispo.
Em sintonia com a necessária “conversão pastoral” (tão anunciada pela Igreja), Dom Vilar sublinhou que “Cristo nos chama a essa conversão” e “pede aos fiéis que se abram a todas as nações” (em uma prática Missionária semelhante à do Apóstolo celebrado em 25 de janeiro). “A Diocese de São José do Rio Preto quer responder a esse apelo com seu Plano de Pastoral, servindo-se das Comunidades Eclesiais Missionárias”, indicou Dom Vilar.
Organização Diocesana
Durante a Missa em Ação de Graças pelos 94 anos de criação da Diocese de São José do Rio Preto, vários sinais sublinharam a unidade e o compromisso com a Evangelização. Nesse contexto, o coordenador diocesano de pastoral, Pe. Luiz Caputo, destacou que 2023 será um ano de muito trabalho.
Para a realização de todas as atividades previstas no Anuário Diocesano (igualmente lançado na Celebração Eucarística com entrega de exemplar ao bispo e a distribuição aos padres), presbíteros e leigos foram nomeados para funções, coordenações e assessorias. Os documentos entregues estão publicados no portal da Diocese na internet.
Vocações em destaque
Além da abertura do Ano Pastoral, outro momento de especial significado foi a acolhida aos seminaristas. O reitor do Seminário Propedêutico, Pe. José Irineu Vendrami, chamou nominalmente cada um deles. Dom Vilar, em sinal de paternidade, abraçou e encorajou os jovens. Diante da imagem do Imaculado Coração da Bem-Aventurada Virgem Maria, a oração pelas vocações foi recitada. “O terceiro ano vocacional nos convida a entender e a voltar ao primeiro amor de todos nós batizados”, explicou o bispo diocesano que conta com o assessor da Pastoral Vocacional, Pe. Anderson Campos, para fomentar iniciativas apoiadas no tema.
Testemunho missionário
O seminarista Dhionen Tinarelli e a jovem Vitória Fernandes, que viveram a Experiência Missionária na arquidiocese de Manaus, partilharam as impressões dos dias passados no norte do país. “Ao sair daqui um pouco cego pelo preconceito, a fé, o amor e a espiritualidade derrubaram as muralhas. O amor que eles tem (por Jesus) é maior que tudo o que eu já vi”, disse Dhionen. Para Vitória, a Experiência serviu para entender o Sínodo. “Demos atenção aos mais pobres e abandonados. Um laço difícil de desfazer ao voltar”.
Inspiração
“São Paulo fez o seu coração ardente na graça de Cristo. Levando a alegria do Evangelho às periferias existenciais. Nós também somos chamados a levar Cristo a todos. Nós somos instrumentos como Paulo o foi”, destacou Dom Vilar ao encorajar as forças vivas da Diocese de São José do Rio Preto. “Que Deus abençoe esse ano para que possamos levar adiante o chamado do Senhor como graça recebida”, concluiu o bispo.
FOTOS
Hugo Vianna
Marcos Freitas
André Botelho
Serviço Diocesano de Fotografia
TEXTO
André Botelho
Jornalista / Assessor de Imprensa da
Diocese de São José do Rio Preto
