A Festa da Exaltação da Santa Cruz indica uma certeza: o “lenho santo” não é símbolo do fim, mas expressão da “contradição” que garante a todos, na pessoa de Jesus Cristo, a passagem do sofrimento para a vitória.
Na quarta-feira, 14 de setembro, o bispo de São José do Rio Preto, Dom Antonio Emidio Vilar, sdb, presidiu a Eucaristia na Capela do Seminário Maior Sagrado Coração de Jesus. A data não poderia ter sido mais propícia; a se considerar a instituição de três novos acólitos: Pedro Henrique Sant’Ana Machado, Marivaldo Antônio Dugnani Bezerra Junior e Rodrigo Cardoso receberam o último Ministério da caminhada que os conduzirá às Ordens Sacras.
Reflexão
Acompanhada pelos familiares dos novos acólitos, por padres e demais seminaristas, a partilha de Dom Vilar se apoiou no entendimento de que todos somos “pobres, pequenos e humildes, mas escolhidos para o amor”. O religioso também sublinhou que Jesus, ao assumir a condição humana (sem experimentar o pecado) fez-se um conosco. “Nós olhamos para a Cruz e vemos ali todas as missões que nos são confiadas”, completou.
Ainda em sua reflexão, o bispo recordou que pelo Batismo os fiéis são profetas, sacerdotes e reis. A citação alcançou os familiares dos seminaristas; os primeiros promotores da vocação. “De onde nós saímos há muita fé. Nós sempre descobrimos a nossa ‘família’ onde Deus nos envia”, disse.
Certo de que, ao contemplar a Cruz, é possível contemplar o gesto máximo de amor à humanidade, Dom Vilar dirigiu uma palavra de incentivo aos novos acólitos. “No altar, o acolitato é uma ‘escola’, a do sacrifício. Nesse serviço vocês vão descobrir as maravilhas de Deus. Queremos abraça-los para que seja fecundo o Ministério. Tenham coragem e força para seguir rumo às Ordens”, concluiu Dom Vilar.
Os novos acólitos, na vivência do estágio pastoral, seguirão à serviço da Igreja e dos fiéis dispostos na Diocese de São José do Rio Preto; em especial na Catedral, Santuário São Judas e Neves Paulista onde, respectivamente, Junior, Pedro e Rodrigo seguem testemunhando, no estágio pastoral, que o “sacrifício da Cruz” é só o início de uma vida nova!
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André Botelho
Jornalista / Assessoria de Imprensa
Diocese de São José do Rio Preto
